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União Europeia

Comissão da UE valida utilização da vacina da Pfizer e BioNTech contra a covid-19

A Comissão Europeia validou a utilização no seio da União Europeia da vacina da Pfizer e BioNTech contra a covid-19 depois de a Agência Europeia dos Medicamentos (EMA) ter dado luz verde neste sentido. Esta autorização do executivo europeu era a última etapa antes do início no Domingo da campanha de vacinação em alguns países europeus, nomeadamente a França.

A Agência Europeia do Medicamento deu esta segunda-feira 21 de Dezembro de 2020 luz verde à utilização da vacina anti-Covid da BioNTech e Pfizer.
A Agência Europeia do Medicamento deu esta segunda-feira 21 de Dezembro de 2020 luz verde à utilização da vacina anti-Covid da BioNTech e Pfizer. © menahem kahana AFP/arquivos
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"A Agência Europeia dos Medicamentos avaliou minuciosamente esta vacina e concluiu que é segura e eficaz contra a covid-19. Com base nesta avaliação científica, procedemos à sua autorização no mercado da União Europeia" declarou a Presidente da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen, antes de acrescentar que as primeiras vacinações deveriam ter lugar entre os dias 27 e 29 de Dezembro.

Através de um parecer científico positivo, a Agência Europeia do Medicamento deu luz verde à utilização da vacina anti-Covid da BioNTech e Pfizer. A Agência garante que a decisão "é válida para os 27 Estados-membros" ao mesmo tempo e representa um passo significativo na luta contra a pandemia.

A União Europeia que até ao momento encomendou 200 milhões de doses da vacina Pfizer e BioNTech, ou seja o necessário para vacinar 100 milhões de pessoas, prevê vacinar nos próximos meses 70% dos seus 450 milhões de habitantes, com prioridade ao pessoal médico, aos mais idosos e mais frágeis. A EMA deveria também dentro de alguns dias, no 6 de Janeiro, pronunciar-se sobre a vacina da Moderna. Mais pormenores a partir de Bruxelas com Vasco Gandra.

01:35

Correspondência de Vasco Gandra do dia 21 de Dezembro de 2020

A decisão da Agência Europeia do Medicamento surge no momento em que a Europa e o mundo vivem com preocupação o desenvolvimento de uma nova estirpe do vírus identificada no Reino Unido e dada como 70% mais contagiosa do que as variantes do vírus actualmente em circulação nos restantes países.

Perante este novo figurino, os 27 reuniram-se hoje por videoconferência através do Mecanismo Integrado da UE de Resposta a Situações de Crise, no intuito de coordenar as suas respostas e decidiram, para já, manter abertas as fronteiras internas do espaço Schengen depois de alguns Estados-membros terem optado pela suspensão das ligações ao Reino Unido.

Durante a reunião esta manhã dos peritos dos 27 países da União Europeia, os Estados-membros não chegaram todavia a nenhum consenso quanto a uma reabertura coordenada das suas fronteiras com o Reino Unido.

Desde ontem, vários países suspenderam as ligações aéreas, terrestres, marítimas e rodoviárias com o Reino Unido. Países como a Bélgica, Dinamarca, França e Irlanda optaram por bloquear o acesso aos seus respectivos territórios a pessoas provenientes da Grã-Bretanha por 48 horas enquanto a Alemanha, Finlândia e Holanda mantêm as portas encerradas ao Reino Unido por 10 dias.

O governo português, por sua vez, decidiu proibir a entrada de todos os estrangeiros ou não-residentes provenientes do Reino Unido e passar a exigir testes à entrada de todos os cidadãos nacionais ou residentes em Portugal regressando do Reino Unido, conforme já sucede com quem chega dos Estados Unidos.

Estas medidas analisadas hoje a nível de peritos deveriam ser apresentadas amanhã aos embaixadores dos Estados-membros. Eles terão que se coordenar quanto à com sua duração e alçada.

Esta situação acontece a poucos dias de terminar o prazo para se alcançar um acordo sobre as futuras relações entre a UE e o Reino Unido depois do dia 1 de Janeiro de 2021, altura em que entra em vigor o ‘Brexit’, sem que para já se tenha encontrado um qualquer consenso.

A pandemia de covid-19 provocou cerca de 1,7 milhões de mortos e mais de 76,2 milhões de contaminações em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

 

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