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Finlândia

Sociais democratas à frente nas legislativas na Finlândia

Finlândia votou hoje em eleições legislativas e segundo resultados parciais, os sociais democratas ganhariam com 18,5% dos votos, à frente do Partido dos finlandeses genuínos, que surgiriam em segundo lugar com 17% e em terceiro lugar o partido da coligação nacional, conservador, com 16,1%. Resultados que têm estado a evoluir contados que foram 60% dos boletins de votos. 

Campanha em Helsínquia das eleições legislativas este domingo na Finlândia
Campanha em Helsínquia das eleições legislativas este domingo na Finlândia Lehtikuva/Markku Ulander via REUTERS
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Os finlandeses votaram este domingo para eleger um novo Parlamento e segundo resultados parciais, depois de contados 60% dos boletins de votos, os sociais democratas estão à frente com 18,5% dos sufrágios. 

Era esta a previsão das sondagens, com os sociais democratas, ganhando estas eleições legislativas derrotando o poder de centro-direita cuja política de austeridade económica foi muito criticada.

Mas ainda segundo estes resultados parciais, a extrema direita do partidos dos genuínos finlandeses, eurocépticos e anti-imigração, ficariam em segunda posição com 17% dos votos e o partido da coligação nacional, conservador, em terceiro, com 16,1%.

Mas esta coligação chegou a estar em segundo lugar quando tinham sido contados 50% dos votos e a extrema direita vinha em quarto lugar.

Houve uma reviravolta e os resultados parciais acabam por ser aqueles previstos pelas sondagens, que colocavam os sociais democratas em primeiro lugar e a extrema direita em segundo lugar.

Mas, até o final da contagem dos votos, poderá haver ainda uma nova reviravolta.

O mais provável, é que de facto, os sociais democratas sairiam vitoriosos, vencendo a coligação governamental do centro direita, dirigida pelo primeiro-ministro, Juha Sipilä.

Assim, Antti Rinne, 55 anos, líder dos sociais democratas e antigo sindicalista e ex-ministro das Finanças, pode vir a ser o futuro primeiro-ministro, mas vai ter grandes dores de cabeça para formar um governo.

E no Parlamento, com uma extrema direita em segundo lugar, a vida política na Finlândia poderá ser muito conturbada. 

Finlândia, mais um país europeu com extrema direita forte

A questão da imigração foi explorada até à exaustão pela extrema direita do partido dos finlandeses genuínos, quando, em Finlândia, apenas 6,6% da população de 5,5 milhões e meio de habitantes nasceram no estrangeiro.

Mas a extrema direita prometeu reduzir consideravelmente a imigração e reforçar o direito de asilo. O partido finlandeses genuínos denuncia a violência e agressões sexuais de imigrantes e a histeria climática dos seus adversários, afirmando que os cidadãos não devem pagar para o programa contra o aquecimento global.

A extrema direita que sofreu uma cisão com o afastamento dos mais radicais, acaba por ter um bom resultado, quer fique em segundo lugar, primeira força da oposição, com 17% dos votos, quer fique em terceiro lugar com os 16% que previam as sondagens.

Já em 2015 tinha ficado em segundo lugar e em 2011 em terceiro lugar nas eleições legislativas.

De notar que nenhum dos partidos, mesmo os sociais democratas consegue 20% dos votos, segundo previu as sondagens.

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