Final de ano, tempo para fazer balanços. O ano desportivo de 2018 foi mais um ano em que as selecções ou atletas lusófonos brilharam.No entanto foi um ano de mudanças para o continente africano no que diz respeito ao futebol. 24 países vão estar presentes no próximo Campeonato Africano das Nações, o que dá mais possibilidades às Selecções lusófonas para alcançarem o apuramento.A uma jornada do fim, todas as Nações lusófonas que estão na fase de grupos, ainda têm uma hipótese de seguir em frente. Ponto da situação.Ouça as entrevistas de Baciro Candé, seleccionador dos “Djurtus”, Pelé, internacional guineense, Reginaldo, internacional moçambicano, e Rui Águas, seleccionador de Cabo Verde.Passamos ao futebol mundial,A França sagrou-se Campeã do Mundo pela segunda vez na sua história. A Selecção francesa venceu a Croácia por 4-2 na final do Mundial que decorreu no Estádio Luzhniki em Moscovo, na Rússia.Ainda no que diz respeito ao futebol europeu,Portugal, Suíça, Holanda e Inglaterra são os quatro países apurados para a final four, final a quatro, da primeira edição da Liga das Nações europeus, prova criada pela UEFA, organismo que gere o futebol na Europa. A competição vai decorrer em Portugal em Junho de 2019.Continuamos ainda com o futebol a nível de clubes no continente africano,O Primeiro de Agosto esteve com pé e meio na final da Liga dos Campeões africanos de futebol, mas foi eliminado pelos tunisinos do Espérance de Tunis.Os angolanos, que venceram a primeira mão por 1-0 em Luanda, perderam na deslocação ao terreno dos tunisinos do Espérance de Tunis por 4-2 na segunda mão da Liga dos Campeões africanos.Para fechar uma nota para o basquetebol feminino lusófono,O Ferroviário de Maputo sagrou-se Campeão na 24ª edição da Taça Africana dos Clubes Campeões em basquetebol sénior feminino. A vitória foi conseguida no jogo contra as angolanas do Interclube. O resultado final foi de 59 pontos contra 56.Saudações Desportivos.
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O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou que Portugal deve liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento. "A história da reparação do período colonial é inadiável", acredita António Pinto Ribeiro, programador cultural e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.29/04/202409:41