O jovem com tranças esculturais nova-iorquino invade todos os pisos da Fundação Louis Vuitton. Esta proliferação figurativa de Jean-Michel Basquiat transmite quase uma sensação de redemoinho, tanto que a energia do pintor parece resultar numa multiplicidade de retratos, sinais, símbolos, cores suaves e fortes como também de contrastes."Entre a vida e a morte porque já vemos muita presença da morte na arte de Basquiat. Ao mesmo tempo é uma pintura vitalista com culto do movimento para ultrapassar os limites em permanência. Temos sempre essa tensão entre uma criatividade sem limites e a obsessão da morte", descreve o investigador no Centro de Estudos de Literatura e Linguística Francófonas sobre África e Antilhas, Rafael Lucas.As obras de Jean-Michel Basquiat e Egon Schiele, pintores que marcaram o século XX, desdobram-se pelos quatro pisos do edifício de Frank Gehry da Fundação Louis Vuitton, até 14 de Janeiro de 2019.
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