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Mundo

Interpol pede esclarecimentos à China

A China ainda não se pronunciou sobre o desaparecimento do presidente da Interpol, o chinês Meng Hongwei, que também é vice-ministro da Segurança Pública.

O director da Interpol, o chinês Meng Hongwei.
O director da Interpol, o chinês Meng Hongwei. ROSLAN RAHMAN / AFP
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A Interpol, a organização que facilita a cooperação entre agentes polícias de 192 país - lançou hoje um pedido de esclarecimento à China sobre a situação do presidente da organização de segurança mundial.

Meng Hongwei tornou-se em 2016 no primeiro chinês à frente da Organização Internacional de Polícia Criminal, com sede em Lyon, no sudoeste da França, e viajou na semana passada para a China, desde então desconhece-se o seu paradeiro.

Ontem, as Autoridades francesas abriram uma investigação para apurar o desaparecimento. O governo francês mostrou-se preocupado com as ameaças recebidas pela esposa de Meng Hongwei.

"As autoridades da China foram interrogadas pelo escritório da Interpol em Pequim, não forneceram informações", apontou o ministério francês do Interior. "O diálogo com as autoridades chinesas continua" acrescentou o executivo de Emmanuel Macron.

Meng Hongwei é investigado na China e teria sido levado para interrogatório assim que aterrou na China na semana passada. As razões do interrogatório são desconhecidas noticiava o Hong Kong South China Morning Posto.

O desaparecimento de autoridades chinesas tornou-se comum sob a presidência de Xi Jinping, que tem vindo a conduzir uma campanha anti-corrupção há alguns anos e que serviria de pretexto para expurgos políticos na China e no exterior.

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