Submarino argentino continua em paradeiro incerto
A argentina continua a desconhecer o paradeiro do submarino San Juan desaparecido no Atlântico sul desde Quarta-feira, com 44 marinheiros a bordo, apesar das buscas intensivas que têm sido encaminhadas com o apoio de vários países.
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A última posição conhecida do San Juan, na quarta-feira de manhã, situava-se a 432 quilómetros da costa da Patagónia, no extremo sul do país. Em missão por 35 dias, o submarino estava efectuar a vigilância das costas entre Ushuaia nos confins do sul e o Mar de Plata. Apesar de vários países, nomeadamente o Brasil, o Chile, o Reino Unido e os Estados Unidos estarem a participar nas buscas, o mau tempo e a ausência total de contacto com o submarino não têm ajudado.
De acordo com a Marinha argentina, nenhuma hipótese está a ser descartada: o submarino poderia encontrar-se na superfície, poderia estar à deriva, com o motor avariado, privado de meios de comunicação, ou poderia também ter-se afundado. A Marinha ainda referiu que os sinais satélite que tinham sido detectados no Sábado, relançando as esperanças dos socorros, afinal não provinham do submarino. A mesma fonte adianta igualmente que na Quarta-feira, na altura da sua última comunicação, o submarino tinha dado conta de uma avaria, pelo que tinha recebido a ordem de regressar à sua base, no Mar de Plata.
Ainda segundo a Marinha, o tempo deveria ser mais favorável a partir de hoje. Actualmente, dezenas de barcos assim como aviões argentinos, americanos e brasileiros estão a efectuar buscas na zona onde se acredita que pode estar o submarino.
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