Madrid e Barcelona continuam de costas viradas
Continua a tensão entre Madrid e Bacelona. O Governo de Mariano Raroy quer manter a pressão sobre a Catalunha, em vésperas duma possível proclamação unilateral de independência desta região. Por seu turno, o governo catalão de Calres Puigdemont não voltou atrás no seu plano de declarar a independência, condição exigida por Mariano Rajoy para estabelecer um dialogo.
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Poderá ser o que muitos chamam "a calma antes da tempestade": Hoje, o Ministério da Economia do governo de Mariano Rajoy adoptou um decreto de lei que facilita a mudança da sede social de empresas catalãs. A fuga de empresas catalãs preocupa jà Barcelona, pois ontem, Quinta feira, o Banco Sabadell anuciou jà que iria retirar a sua sede social para Alicante, e hoje, o Caixa Bank, o maior banco catalão, acaba de anunciar a retirada da sua sede para Valência.
Como se isto não chegasse, o Fundo Monetário Internacional (FMI), advertiu que a tensão actual poderia pesar bastante na confiança e nos investimentos da economia espanhola, que é a quarta da zona euro...
Foi neste clima pesado e preocupante que o delegado do governo espanhol na Catalunha, Enric Millo, pediu hoje desculpas pelos feridos causados pela polícia ao tentar impedir o referendo de independência de Domingo, que Madrid considera ilegal. Em entrevista à televisão pública catalã TV3, Enric Millo lamentou o sucedido, em nome dos agentes, e disse esperar "ser possível reconduzir as coisas para que não aconteçam nunca mais factos semelhantes”.
No entanto, nesta entrevista, não deixou de considerar que a responsabilidade dos confrontos de Domingo foi do governo catalão de Carles Puigdemont, por incitar as pessoas a votar num referendo proibido.
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