Atentado de Manchester: polícia lamenta fuga de informação
Os investigadores britânicos prosseguem esta quinta-feira o inquérito para desmantelar a rede jihadista que ajudou o autor do atentado de Manchester. Duas novas detenções, porém a polícia britânica lamenta a fuga de informação por parte da imprensa norte-americana que coloca em perigo a investigação.
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Esta quinta-feira, mais duas pessoas foram detidas na região de Manchester, elevando para oito as dentenções no âmbito das investigações sobre o atentado suicida de segunda-feira. A mulher que tinha sido detida na noite de quarta-feira em Blackley, um bairro no norte de Manchester, foi posta em liberdade.
Fuga de informação
Polícia antiterrorista britânica lamentou “ a divulgação de informação ”, nomeadamente pelos Estados Unidos sobre o atentado cometido por Salman Abedi, considerando que estas fugas “prejudicam” a investigação. Em causa está, entre outras, a divulgação feita pelo The New York Times das fotografias da bomba que explodiu na Arena de Manchester.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, deverá abordar este assunto com o Presidente Donald Trump à margem da cimeira da NATO que decorre hoje em Bruxelas.
“Salman Abedi esteve na Alemanha”
A polícia alemã está a investigar possíveis ligações entre a suposta rede na Alemanha e o ataque de Manchester, depois de ter detectado que Salman Abedi esteve na cidade de Dusseldorf quatro dias antes do atentado. A informação é avançada pela imprensa alemã.
Falso alarme
Esta manhã a polícia e equipas de inactivação de explosivos foram chamados a uma escola de Manchester, mas tudo não passou de um falso alerta.
O ataque na sala de concertos "Arena Manchester" perpetrado por Salman Abedi, cidadão britânico de origem líbia, fez 22 mortos e 64 feridos, foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.
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