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Israel aprova construção de um novo colonato

Israel aprovou ontem, pela primeira vez nos últimos 20 anos, a construção de um novo colonato na Cisjordânia.

Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu
Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu REUTERS/Abir Sultan/Pool/File Photo
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Israel recebeu esta sexta-feira, 31 de Março, duras críticas dos palestinianos, da ONU e de uma ONG local depois de anunciar, na quinta-feira, a construção de um novo colonato na Cisjordânia, a primeira impulsionada por um governo israelita nos últimos 25 anos.

Este é o primeiro anúncio de um novo colonato por parte do governo de Israel desde 1991, antes dos acordos de paz de Oslo, indicou em comunicado a ONG israelita Paz Agora, que se opõe à colonização.

"O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e sua coligação extremista e racista persistem nas suas políticas sistemáticas de colonialismo, de apartheid e de limpeza étnica", disse Hanan Ashrawi, uma das dirigentes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

A administração americana, que tem evitado críticas à política de colonatos do governo israelita, reagiu afirmando que a decisão "não ajuda ao processo de paz" na região.

Este anúncio por parte Israel provocou também críticas do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que expressou sua "decepção" e "preocupação" com a construção do colonato.

António Guterres "ressaltou em diversas ocasiões que não existe plano B para os israelitas e os palestinianos para viver juntos de forma segura. Condenou as acções unilaterais que ameaçam a paz e minam a solução de dois Estados".

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