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PORTUGAL

Portugal: Incêndios acalmam na Madeira, no Continente ainda não

Os incêndios continuam a lavrar em várias frente em Portugal, no Continente e na Madeira. À ilha desloca-se hoje o primeiro-ministro luso, o presidente estivera já na noite passada no local e promete voltar antes do final do mês para o levantamento global dos estragos e necessidades.

Presidente português conversa com um desalojado na Madeira na sequência dos incêndios, 10 de Agosto de 2016.
Presidente português conversa com um desalojado na Madeira na sequência dos incêndios, 10 de Agosto de 2016. Lusa
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A Madeira que registou 3 vítimas mortais, cerca de 150 casas foram declaradas sem condições de habitabilidade no âmbito dos fortes incêndios que fustigaram, nomeadamente, o centro histórico do Funchal, principal cidade da ilha portuguesa.

Na Calheta, zona oeste da ilha, lavram ainda incêndios na região dos Prazeres com registo também de focos em zonas florestais. Estes incêndios estão a ser combatido por reforços que chegaram do Funchal e do continente afirma o Presidente da Câmara da Calheta.

"Temos à volta de 80 homens no terreno, ontem à noite passámos por algumas dificuldades na zona habitacional, mas nesta altura já não se põem em causa as habitações" descreve o Presidente da Câmara da Calheta, Carlos Teles que descreve o incêndio activo numa zona mais alta, entre os Prazeres e a Fonte do Bispo.

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Presidente da Câmara Municipal da Calheta, Carlos Teles

A calma parece ter voltado, porém, ao Funchal onde em vários sectores o ar se tornara irrespirável, com registo de cerca de 1 000 pessoas deslocadas e vários recintos hospitalares evacuados.

No Continente doze incêndios nos distritos do centro-norte preocupavam as autoridades nos distritos de Viana do Castelo, Aveiro, Viseu, Braga e Vila Real. Em causa está a dimensão dos mesmos e a velocidade do vento.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil conta 13 grandes incêndios nos distritos de Aveiro, Braga, Viseu, Viana do Castelo e Vila Real. Num total de 105 incêndios consumiam os esforços de quase quatro mil operacionais.

"O distrito de Aveiro apresenta maiores preocupações na medida em que tem quatro incêndios ainda activos nos concelhos de Águeda, Arouca, Castelo de Paiva e Anadia. Temos outras situações nos distritos de Braga e Viana do Castelo" afirma o adjunto de operações da autoridade nacional, Miguel Cruz.

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Miguel Cruz, adjunto de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil

Populares tiveram que ser evacuados por precaução enquanto se aguardavam hoje meios provenientes de Marrocos e de Espanha para apoio ao combate aos incêndios.

Cristina Pedra, presidente da Associação comercial e industrial do Funchal, alega que não há registo de cancelamento de reservas hoteleiras na Madeira apesar da catástrofe. Num contexto em que os hoteleiros mobilizados a alojar os turistas que ficaram sem hospedagem.

Um importante hotel, o Choupana Hills ficara completamente destruído pelas chamas, na zona alta do Funchal. 

Não obstante os elevados índices de ocupação hoteleira actualmente registados na Madeira todos os turistas conseguiram alternativas de alojamento, estes teriam dado provas de solidariedade neste ambiente de catástrofe.

Algumas excursões a certas regiões da ilha são desaconselhadas por algum tempo na expectativa de se vir a por cobro aos focos de incêndio ainda activos.

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