Madeira: incêndios mataram pelo menos 3, centenas de desalojados
Os incêndios tiraram a vida a pelo menos 3 pessoas na ilha portuguesa da Madeira. Cerca de mil habitantes foram desalojados pelas chamas que de forma inédita consumiram habitações, hoteis e viaturas mesmo no centro do Funchal, a principal cidade.
Publicado a: Modificado a:
São muitas as frentes de incêndio ainda activas no sul e no oeste da ilha, nomeadamente na Boa Nova, zona alta do leste do Funchal.
O vento terá acalmado e mudado de direcção. As fortes rajadas de vento e as respectivas mudanças de sentido estariam na origem desta catástrofe inédita na Madeira com o centro do Funchal a ser alvo de explosões quando o fogo avançou em várias frentes consumindo casas e semeando o caos.
Contrariamente ao anunciado ontem durante o dia o presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, admitiu estar-se numa situação "periclitante", tendo sido pedido apoio ao governo central.
Miguel Albuquerque, presidente do governo regional da Madeira
Cerca de 130 homens provenientes do Continente e dos Açores já se deslocaram para a Madeira para auxiliar os bombeiros locais.
Portugal, para além da Madeira, vive mais de 100 focos de incêndio na parte continental.
O governo de Lisboa decretou um pré alerta europeu e admitiu implementar um protocolo bilateral com a Rússia para poder debelar as muitas frentes de incêndio que lavram também importantes áreas do norte do país onde na noite passada os bombeiros não tiveram mãos a medir.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro