Indonésia: Nova vaga de execuções por tráfico de droga
A Indonésia executou esta sexta-feira quatro condenados à morte por tráfico de droga. Dez outros viram a sua execução adiada. Mau grado a pressão internacional, Jacarta avançou para a terceira vaga de execuções desde a chegada ao poder do presidente Joko Widodo.
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Condenas à morte por tráfico de droga, três nigerianos e um indonésio foram ontem fuzilados pelas autoridades de Jacarta. Dez outros, cidadãos da indianos, paquistaneses e zimbabueanos, esperavam o mesmo desfecho mas a sua execução foi anulada à última da hora.
O procurador-general Muhammad Prasetyo, responsável pelas execuções, avançou que os dez outros condenados serão executados no momento certo reiterando que as autoridades indonésias "nunca interromperão as execuções dos detidos no corredor da morte".
Pedro Neto, director executivo da Amnistia Internacional de Portugal, denuncia as práticas de Jacarta que em nada abonam para a imagem de um país que se afirmar como democrático desde a chegada de Joko Widodo ao poder em 2014.
Pedro Neto - Director Executivo da Amnistia Internacional
De referir que o francês Serge Atlaoui é um dos estrangeiros que estão há anos no corredor da morte. Condenado à morte há nove anos, escapou por pouco à pena capital em 2008.
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