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Direito/Luxemburgo

Luxemburgo julga protagonistas do Luxleaks

Três franceses começaram a ser julgados nesta quarta-feira no Luxemburgo , acusados de terem organizado a fuga de documentos que revelam importantes incentivos fiscais, concedidos pelo governo luxemburguês à firmas multinacionais operando no seu território.

Antoine Deltour, chega ao tribunal do Luxemburgo. 26 de Abril de 2016.
Antoine Deltour, chega ao tribunal do Luxemburgo. 26 de Abril de 2016. REUTERS/Vincent Kessler
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 Antoine Deltour , Raphael Halet, ambos funcionários da firma de serviços, Pricewaterhouse Coopers e o jornalista Edouard Perrin são acusados pela justiça do Luxemburgo de ter roubado milhares de documentos confidenciais , no âmbito do chamado escândalo Luxleaks.

 Dilvulgado em Novembro de 2014, o escândalo revelou a existência de acordos fiscais entre Apple, IKEA e Pepsi e o governo de Luxemburgo, que contribuiam para uma redução da ordem de vários mil milhões de dólares de impostos pagos pelas três firmas. Na época dos acordos concluidos entre o Luxemburgo e as referidas sociedades, o primeiro-ministro do ducado, era o actual presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

 Numa atitude pouco habitual ,a França por intermédio do ministro das Finanças, Michel Sapin, manifestou a sua solidariedade para com Antoine Deltour. Deltour de 31 anos de idade, reconheceu as acusações do tribunal luxemburguês. Os co-arguídos, Raphael Halet de 40 anos e Edouard Perrin, contestaram as acusações pronunciadas pelo tribunal luxemburguês .O julgamento dos três franceses durará até ao dia 4 de Maio.

 Antes dos Panama Papers que revelaram as ligações entre dirigentes internacionais e empresas de fachada em paraísos fiscais, o Luxleaks era o maior escândalo em matéria de fraude fiscal.

 

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