Menos liberdade de expressão no mundo
Houve menos liberdade de expressão no mundo em 2015, segundo a classificação anual dos Repórteres sem Fronteiras. África subiu para o segundo lugar da classificação.
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A situação é sobretudo preocupante na América Latina que desceu para o terceiro lugar da classificação. A corrupção no Brasil, a concentração dos órgãos de comunicação na Argentina e a violência institucional na Venezuela são alguns dos factores que explicam esta regressão.
Ainda que haja uma deterioração em todos os continentes, África subiu para o segundo lugar. O país, no entanto, que consta em último lugar é africano: trata-se da Eritreia. Os países lusófonos de África, com a excepção de Angola, teriam respeitado a liberdade de imprensa. Angola, no entanto, regrediu, com o caso de Rafael Marques a agravar a situação.
A Finlândia é o país que se encontra em primeiro lugar e a Europa é considerado o continente mais livre para os jornalistas. No entanto, o relatório sublinha que o continente não está a seguir uma trajectória encorajadora devido nomeadamente a países como a Húngria, que começam a apoderar-se dos órgãos de comunicação públicos e privados.
Esta classificação começou em 2002 e tem em conta vários indicadores como o pluralismo, a transparência, a auto-censura, entre outros.
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