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França

França quer cooperação russa na luta contra o EI

François Hollande chega hoje a Moscovo para discutir com Vladimir Putin a implementação de uma grande coligação contra a organização do Estado Islâmico. Paris e Moscovo devem antes clarificar as posições sobre os alvos a atacar e o futuro político da Síria. 

François Hollande chega hoje a Moscovo onde tem encontro marcado com o homólogo Vladimir Putin
François Hollande chega hoje a Moscovo onde tem encontro marcado com o homólogo Vladimir Putin AFP/Alain Jocard
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O presidente francês prossegue a semana de intenso ballet diplomático. Esta manhã François Hollande encontrou-se com o primeiro-ministro italiano Mateo Renzi, ontem jantou com a chanceler alemã, Angela Merkel, encontros que precederam reuniões com o homólogo norte-americano Barack Obama e com o primeiro-ministro britânico David Cameron. O objectivo do chefe de Estado francês é obter apoios na luta contra os jihadistas.

"Nós devemos agir sobre a origem (...) sobre o grupo Daesh, sobre o Estado islâmico, na Síria e no Iraque e a prioridade é que este grupo seja atacado em pleno coração", declarou ontem François Hollande no final do encontro que teve com a chanceler alemã.

Rússia e a França na acção contra grupo do Estado Islâmico

Depois de conseguido a adesão dos Estados Unidos na intensificação dos ataques aéreos, de ter obtido o apoio dos 27 parceiros europeus na luta no médio oriente, o presidente francês será recebido esta tarde pelo seu homólogo russo, Vladimir Putin.

Este encontro visa a regularização da cooperação entre a Rússia e a França na acção contra o grupo do Estado Islâmico e nas acções conjuntas contra o terrorismo na Síria e no Iraque. A reunião acontece dois dias depois do abate de um avião militar russo por parte da força aérea da Turquia.

Turquia acusada de apoiar EI

Ancara afirma que o caça-bombardeiro russo que foi batido se encontrava no espaço aéreo turco, enquanto Moscovo denuncia uma "provocação planeada" e assegura que o avião foi abatido em solo sírio. Bagdade também acusou a Turquia de está a contribuir para a propagação do grupo extremista sunita do Estado islâmico que nestes dois últimos anos se apropriou de vários territórios na Síria e no Iraque.

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