A França quer mais segurança no espaço Schengen
Uma semana depois dos atentados cometidos em Paris, na passada Sexta-feira ( que causou 130 mortos, e mais de 350 feridos ), a França e a Europa procuram soluções para uma ameaça completamente diferente das ameaças do passado.
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Ouvir - 01:23
Uma semana depois dos terríveis atentados de Paris, os franceses tentam sair, mas muito lentamente, dum pesadelo que os impede de ser livres, como dantes.
A ameaça terrorista assume contornos desconhecidos, e terrívelmente perigosos, e exige uma adaptação muito rápida dos governos europeus, das forças de segurança, das formas de luta, e mesmo da legislação europeia, para evitar que seja posta em causa a liberdade de circulação no espaço Schengen.
Esta semana, o Governo francês adoptou medidas urgentes para reforçar a segurança e a luta contra o terrorismo. Mas isso não chega. Os ministros da Justiça e do Interior da União Europeia reúniram-se hoje em Bruxelas, para estudar novas formas de luta contra o terrorismo, e tomar medidas concretas. Uma dela,a pedida pela França, é que seja criado o mais rápidamente possível o chamado PNR ( Passenger Name Record) . Este documento deverá conter os dados de todos aqueles que usam o transporte aéreo.
Enquanto isso, os muçulmanos de França, cerca de 10% da população, querem sair do silêncio, participar no debate público, e evitar confusões. Esta Sexta feria, dia de culto muçulmano, o Conselho francês do Culto Muçulmano apelou a uma oração solene nas 2.500 mesquitas francesas, contra o terrorismo, pelas vítimas da semana passada, e pela República.
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