Acesso ao principal conteúdo
França

A França quer mais segurança no espaço Schengen

Uma semana depois dos atentados cometidos em Paris, na passada Sexta-feira ( que causou 130 mortos, e mais de 350 feridos ), a França e a Europa procuram soluções para uma ameaça completamente diferente das ameaças do passado.

Ministros da Justiça e do Interior, em Bruxelas , a 20 de Novembro de 2015
Ministros da Justiça e do Interior, em Bruxelas , a 20 de Novembro de 2015 Sipa Press
Publicidade

Uma semana depois dos terríveis atentados de Paris, os franceses tentam sair, mas muito lentamente, dum pesadelo que os impede de ser livres, como dantes.
 

A ameaça terrorista assume contornos desconhecidos, e terrívelmente perigosos, e exige uma adaptação muito rápida dos governos europeus, das forças de segurança, das formas de luta, e mesmo da legislação europeia, para evitar que seja posta em causa a liberdade de circulação no espaço Schengen.
 

Esta semana, o Governo francês adoptou medidas urgentes para reforçar a segurança e a luta contra o terrorismo. Mas isso não chega. Os ministros da Justiça e do Interior da União Europeia reúniram-se hoje em Bruxelas, para estudar novas formas de luta contra o terrorismo, e tomar medidas concretas. Uma dela,a pedida pela França, é que seja criado o mais rápidamente possível o chamado PNR ( Passenger Name Record) . Este documento deverá conter os dados de todos aqueles que usam o transporte aéreo.
 

Enquanto isso, os  muçulmanos de França, cerca de 10% da população, querem sair do silêncio, participar no debate público, e evitar confusões. Esta Sexta feria, dia de culto muçulmano, o Conselho francês do Culto Muçulmano apelou a uma oração solene nas 2.500 mesquitas francesas, contra o terrorismo, pelas vítimas da semana passada, e pela República.
 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.