Parlamento grego face ao reforço da austeridade
Mais um teste para o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, durante o voto parlamentar sobre as novas medidas de austeridade resultantes do acordo com a União Europeia , o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional.O chefe do governo grego tenta evitar uma ruptura no seio do Syriza.
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Criticado por vários deputados do Syriza, que rejeitam o acordo com a troïka, o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras enfrenta nesta quarta-feira mais um teste.
A votação pelo parlamento de novas medidas de austeridade ,incluidas no recente acordo assinado entre o governo de Atenas e a troïka formada pelo União Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, é indubitávelmente um teste, para o chefe de governo grego.
A aprovação pelos deputados gregos da reforma da aposentação e das leis laborais , assim como do aumento das taxas e dos impostos, abrirá caminho à um empréstimo de 86 mil milhões de euros, suposto relançar a economia da Grécia durante os próximos três anos. Entre as medidas submetidas ao parlamento de Atenas, conta-se uma directiva europeia que visa garantir os depósitos bancários até um montante de 100 mil euros.
Para os analistas, o debate parlamentar confirmará, se Alexis Tsipras é capaz de evitar uma ruptura mais profunda no seio do Syriza, que chegou ao poder na base de uma plataforma anti-austeridade. De acordo com Vassiliki Georgiadis,professor de ciências políticas na Universidade de Panteion em Atenas,a ruptura que se verifica no partido Syriza é entre os radicais de esquerda e os favoráveis às teses de Tsipras.
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