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Síria/Crise

Rebeldes tentam cercar Aleppo, segunda cidade mais importante da Síria

Os rebeldes sírios cercaram boa parte de Aleppo nessa segunda-feira, numa tentativa de isolar a segunda maior cidade do país. Os opositores ao regime também avançam na capital Damasco, apesar dos bombardeios das forças do regime do presidente Bashar al Assad. O exército sírio também atacou opositores na fronteira com a Turquia.

Rebeldes nas ruas de Aleppo, bastião da oposição e segunda cidade da Síria
Rebeldes nas ruas de Aleppo, bastião da oposição e segunda cidade da Síria REUTERS/Zain Karam
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Os grupos rebeldes, que tentam cercar Aleppo, isolaram boa parte da cidade bastião da oposição nessa segunda-feira. Todas as estradas que ligam a localidade ao leste do país foram bloqueadas. De acordo com o diretor do Observatório sírio dos direitos humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane, “isso significa que o exército não tem praticamente nenhuma estrada disponível entre Raqa e Aleppo”. Já o ministro sírio da Informação, Omrane al-Zohbi, afirma que “o conflito atingiu o seu nível mais complicado, mais difícil, mais violento e geograficamente mais vasto” desde o início do movimento de contestação. 

Os opositores também tentam avançar a tomada de Damasco, apesar dos intensos bombardeios das forças do governo. De acordo com um balanço provisório do OSDH, pelo menos 34 pessoas morreram na região da capital apenas nessa segunda-feira. Outras 119 vítimas fatais foram registradas no domingo.

A aviação síria também bombardeou uma posição rebelde na região de Atima, a apenas dois quilômetros de distância da fronteira com a Turquia nessa segunda-feira. O ataque acontecem um dia antes do início das discussões entre Ancara e a Otan sobre a instalação de mísseis no solo turco.

A Turquia, que não esconde seu apoio aos rebeldes sírios, garante que os foguetes tem como objetivo defender o território nacional e não visam diretamente as forças sírias. Damasco afirma que a iniciativa é uma “provocação”.

O presidente francês François Hollande deve falar sobre a situação síria durante seu encontro com o primeiro-ministro russo Dimitri Medvedev em Paris. A França já declarou abertamente seu apoio aos rebeldes sírios, uma posição criticada por Moscou.
 

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