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França/Israel

Israel confia que França vá capturar serial killer que matou judeus

O ataque à escola judaica de Toulouse, na França, na segunda-feira, revoltou os israelenses. Em Tel Aviv, o sentimento de indignação tomou conta da população e políticos de todos os partidos condenaram o gesto e manifestaram sua confiança nas autoridades francesas para prender o assassino que tirou a vida de um pai professor, seus dois filhos e uma outra criança.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahou quer ajudar a França a encontrar o assassino.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahou quer ajudar a França a encontrar o assassino. Reuters/Baz Ratner
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Daniela Kresch, correspondente da Rádio França Internacional em Tel Aviv

Os israelenses acompanham com interesse os acontecimentos em Toulouse após o tiroteio na escola judaica.  

O sentimento no país é de indignação pelo ataque anônimo que deixou quatro mortos: o rabino Jonatan Sandler, de 30 anos, e seus filhos Gabriel e Arieh, de 4 e 5 anos, além de Miriam Monsonego, de 7, filha da diretora da escola. A pedido das famílias, todos serão sepultados em Israel.

 Os corpos serão transladados o mais rápido possível, porque segundo a religião judaica, o enterro deve acontecer próximo à morte. 

Parentes do rabino Sandler disseram acreditar que o tiroteiro foi obra de um atirador antissemita. Essa também é a opinião da maior parte das autoridades e comentaristas israelenses.

Reação do mundo político

O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu classificou o crime de “assassinato abominável”, mas disse acreditar que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, “fará tudo que estiver em seu poder para encontrar o assassino”. Netanyahu prometeu ajudar as autoridades franceses na perseguição ao responsável. 

O ministério do Exterior israelense também reagiu com revolta. O porta-voz Yigal Palmor afirmou que a chancelaria está acompanhando de perto os relatos vindos da França. 

A líder da oposição, a parlamentar Tzipi Livni, do partido de centro Kadima, afirmou que o ataque contra a escola judaica é “chocante e doloroso”, complementando que Israel e o povo judeu são parceiros na luta contra o antissemitismo e o racismo. 

No Knesset, o parlamento israelense, o legislador Danny Danon, convocou para hoje uma sessão especial da comissão que lida com assuntos ligados à diáspora judaica, que ele preside.Segundo Danon, o tiroteiro é um sinal para todo os judeus do mundo de que é preciso lutar contra as sementes do antissemitismo no planeta.

 

 

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