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Síria/ Conselho de Segurança

Conselho de Segurança não chega a acordo sobre a Síria

A Rússia e a China, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, se opuseram mais uma vez, ontem, à proposta de sanções ao governo do presidente sírio, Bachar Al-Assad, devido à violência do regime na repressão de protestos realizados por civis no país. Brasil, Índia e Africa do Sul, membros não permanentes do conselho, também são contrários ao endurecimento do tom com a Síria.

Manifestação em Bahrain contra a repressão síria.
Manifestação em Bahrain contra a repressão síria. REUTERS/Hamad I Mohammed
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Com colaboração de Victoria Álvares

O Conselho de Seguraça da Organização das Nações Unidas se reuniu mais uma vez ontem para analisar que medidas devem ser tomadas com relação à violência na Síria, mas um acordo entre todos os países membros ainda néao foi possível. O Reino Unido, a Alemanha, a França e o Portugal seguem os Estados Unidos e afirmam que o próximo passo a tomar é mais uma rodada de sanções.

Mas Moscou e Pequim, assim como Brasil, Índia e África do Sul, se mostraram contrários à medida. O embaixador russo Vitali Tchourkine afirma que novas sanções contra Damasco seriam inúteis. Os países emergentes são favoráveis à abertura de um processo de reforma política e de diálogo.

Ontem, pela primeira vez, numa reunião com representantes do Brasil, da Índia e da África do Sul, o bachar Al-Assad reconheceu que as forças de ordem tinham cometido “alguns erros”. Ele também afirmou, em um comunicado, estar se compromentendo com um processo de reformas para o surgimento de uma democracia multipartidária na Síria. O representante do país nas Nações Unidas, Bachar Djafari, aproveitou a ocasião para acusar os Estados Unidos e os países europeus de ignorar as promessas de reforma e diálogo nacional feitas pelo presidente Al-Assad.

Ontem o Exército sírio havia anunciado a sua retirada da região de Idleb, mas já se sabe que hoje pela manhã eles reprimiram as manifestações contra o regime em mais duas cidades, e pelo mais cinco pessoas morreram.
 

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