Sarkozy escreve para soldado franco-israelense sequestrado há 5 anos pelo Hamas
Manifestações na França e em Israel marcam, neste sábado, o quinto aniversário do sequestro do soldado de dupla nacionalidade francesa e israelense Gilad Shalit, de 24 anos, sequestrado pelo Hamas na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza em 25 de junho de 2006.
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Um painel eletrônico instalado perto da casa do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, lembra que Gilad Shalit é mantido em cativeiro pelo Hamas, o grupo radical palestino, há 1.826 dias. Várias manifestações marcam o quinto aniversário do sequestro do soldado de dupla nacionalidade nos dois países. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, escreveu uma carta ao refém, uma maneira de demonstrar que a França não esqueceu o seu cidadão.
A situação de Shalit irritou o governo israelense na véspera de mais um aniversário do sequestro. O premiê Netanyahu ameaçou esta semana endurecer as condições de detenção dos prisioneiros palestinos em Israel, se o Hamas não facilitar a libertação do refém. A última prova de vida do soldado foi enviada à família há cerca de dois anos. A Cruz Vermelha Internacional tenta em vão obter uma autorização para visitá-lo, mas o grupo radical palestino mantém o local de cativeiro do refém em segredo absoluto.
Na carta a Shalit, o presidente francês diz estar inconformado com o isolamento imposto pelo Hamas. Sarkozy lembra que o movimento islâmico "fere as regras do direito internacional e os mais elementares princípios humanitários". A mensagem foi entregue hoje em Jerusalém aos pais do soldado, que estão em Israel para participar de manifestações pedindo a libertação do jovem.
Apesar dos rumores persistentes, não existe nenhum avanço nas negociações de um acordo para a troca de prisioneiros palestinos pelo soldado franco-israelense.
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