Este domingo, Filipe Nyusi e Ossufo Momade reuniram-se no Chimoio. Um encontro entre o presidente de Moçambique e o presidente da Renamo, maior partido da oposição, que resultou no anúncio da assinatura de um acordo de paz definitivo até à primeira semana de Agosto.Fora da mata da Gorongosa e passado um ano da morte do líder histórico da Renamo, Afonso Dhlakama, foi em Chimoio, capital da província de Manica, no interior centro do país, que os dois políticos apertaram a mão. Filipe Nyusi fala na “cessação definitiva ou acordo de paz definitiva”, Ossufo Momade em “acordo de cessar-fogo, muito importante para o país e para o mundo".Para cumprir calendário, a possibilidade de um novo encontro ainda esse mês não está excluída.As eleições gerais em Moçambique estão previstas para 15 de Outubro e Momade quer um sufrágio sem homens da Renamo no mato.Nyusi e Momade discutem essencialmente o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens da Renamo na Polícia e nos Serviços de Informação e Segurança do Estado.Para analisar este encontro entre Ossufo Momade e Filipe Nyusi, a RFI ouviu Adriano Nuvunga, director da organização da sociedade civil moçambicana ADS, Associação Desenvolvimento e Sociedade.
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O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou que Portugal deve liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento. "A história da reparação do período colonial é inadiável", acredita António Pinto Ribeiro, programador cultural e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.29/04/202409:41