FACIM arranca sem gado devido à febre aftosa
A Feira Agro-pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM) arrancou esta segunda-feira e decorre até domingo. A 54ª edição da principal feira económica do país arrancou sem gado devido à propagação da febre aftosa.
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A FACIM deste ano não conta com gado devido à febre aftosa que atinge o país. O ministério da Agricultura e Segurança Alimentar de Moçambique tinha alertado, na semana passada, para a propagação da febre aftosa no país. Até finais de Julho, a doença estava presente em alguns distritos de Nampula, Tete, Gaza e Maputo e foi, entretanto, notificada nos distritos de Panda em Inhambane, Guro e Sussundenga em Manica.
Portugal tem a maior presença no certame, com 24 empresas, e Eurico Brilhante Dias, secretário de Estado português para a Internacionalização, destacou que Portugal é um parceiro de Moçambique.
“Os indicadores macroeconómicos melhoraram. Depois de vários anos em que o investimento directo português em Moçambique veio sempre a decrescer, em 2017 teve um ligeiro aumento e demos passos para levar investimento e comércio entre Portugal e Moçambique para outros patamares”, afirmou.
Nesta edição, a FACIM tem a participação recorde de 28 países e mais de 2 mil expositores entre nacionais e estrangeiros.
Lourenço Sambo, director da feira, explicou que o objectivo é “expor as potencialidades de produção e exportação”, assim como “estabelecer parcerias entre empresas moçambicanas e empresas estrangeiras”.
Oiça aqui a reportagem de Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, Correspondente em Maputo
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