Frelimo ultima pacote eleitoral das autárquicas em Moçambique
A Frelimo, partido no poder, em Moçambique, diz-se disposto a avançar com a aprovação do pacote eleitoral, mas defende que só com a desmilitarização da Renamo, principal formação política da oposição. Devido a divergências, foi adiada a terceira sessão extraordinária para analisar e aprovar o pacote da revisão eleitoral.
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Sem que a Renamo dê sinais claros de desarmamento, a Frelimo, partido maioritário, na Assembleia, garante que não vai aprovar o pacote eleitoral que deverá guiar as eleições autárquicas, marcadas, para 10 de Outubro.
Mateus Kathupa, da bancada parlamentar do partido no poder, afirma: "nós os deputados da Frelimo estamos dispostos a dar o passo necessário para seja realizadas as eleições este ano."
Diz também o porta-voz da Frelimo, partido que sustenta o governo, Caifane Manasse, que a morte do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, foi um revés ao processo de dólogo político, visando a paz efectiva, em Moçambique.
Recorde-se que a terceira sessão extraordinária que se propunha analisar e aprovar o pacote da revisão eleitoral, continua sem data marcada, para a sua realização, após ter sido adiada, nos dias 21 e 22 de junho.
O adiamento foi devido a divergências entre as duas principais forças políticas do país envolvidas no diálogo.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente, em Maputo
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