PM vai a Inhambane avaliar os estragos do Dineo

O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, iniciou neste domingo uma visita de dois dias à província de Inhambane para avaliar a situação pós-ciclone Dineo. O governador da província afirma que numa primeira avaliação as obras de reconstrução das infra-estruturas podem chegar aos 7 milhões de euros.

Inhambane, Moçambique Miguel Martins/RFI

O governo provincial de Inhambane, no sul de Moçambique, está já a fazer contas aos estragos causados pela passagem do ciclone Dineo pela província. Sete óbitos registados, 50 feridos e cerca de 130 mil pessoas afectadas.

O fenómeno meteorológico varreu o país destruindo casas, salas de aulas e a rede de infra-estruturas público e privadas. O governador Daniel Chapo acredita que para os trabalhos de reconstrução serão precisos pouco mais de 500 milhões de meticais, ou seja cerca de 7 milhões de Euros.

"O que nós estamos a fazer é no âmbito do levantamento de todos os prejuízos que o ciclone provocou ao nível da nossa província de Inhambane (...) de forma a que na aprovação do orçamento que possa ser aprovado para fazermos a recuperação de todas as infra-estruturas públicas", afirmou.

O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, iniciou neste domingo uma visita de dois dias a província de Inhambane para avaliar a situação pós-ciclone Dineo. O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, já tinha vindo exprimir a preocupação para com as populações do sul do país e prometeu acautelar toda a assistência necessária.

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Correspondência de Orfeu Lisboa