Rectrospectiva de 2016 em Moçambique

Ao chegar ao fim de 2016, Moçambique olha para trás, e faz o balanço. O ano ficou marcado pela instabilidade político-militar, caracterizada por confrontos entre as forças governamentais e os guerrilheiros da Renamo,  assassínios de políticos e magistrados e dívidas ocultas, que levaram a comunidade internacional a suspender o apoio a Moçambique.  

Vista da Praça da Independência e o Conselho Municipal de Maputo http://noticias.sapo.mz

Instabilidade político-militar, caracterizada por confrontos entre as forças governamentais e os guerrilheiros da Renamo; a descoberta de corpos espalhados pelas matas das províncias de Manica e Sofala; assassinatos de políticos e magistrados. Corrupção e calamidades naturais, mas também dívidas ocultas, que levaram a comunidade internacional a suspender o apoio a Moçambique. Tudo isso marcou o país em 2016.

O custo de vida também se agravou em 2016, admitiu o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, o que forçou o Executivo, a adoptar medidas para a protecção dos cidadãos carenciados face aos desafios da crise, evitando assim uma nova onda de convulsão social.

O ano ficou ainda marcado pela tragédia de Caphiridzange, em Tete, no centro de Moçambique onde 104 pessoas morreram em resultado de um incêndio seguido de uma explosão de um camião cisterna, quando estes roubavam combustível.

Para 2017, as projecções oficiais, apontam para a recuperação da economia moçambicana, que deverá crescer 5,5 por cento, um optimismo que se estende aos preços das principais matérias-primas de exportação, como o carvão mineral, que se estima venham à aumentar no mercado internacional.

Oiça aqui a rectrospectiva da actualidade moçambicana mais marcante, em 2016, com o correspondente da RFI em Moçambique, Orfeu Lisboa :

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Rectrospectiva de 2016 em Moçambique, com o correspondente da RFI, Orfeu Lisboa