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MOÇAMBIQUE

Moçambique: Chissano descarta savimbização

O presidente moçambicano voltou a demonstrar-se disponível para novo encontro com o líder da Renamo. Filipe Nyusi alega que a falta de organização do principal partido da oposição dificulta as negociações que estão num impasse.

Joaquim Chissano, antigo presidente moçambicano
Joaquim Chissano, antigo presidente moçambicano Cristiana Soares/RFI
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O movimento da perdiz ameaça mesmo assumir à força o controlo das 6 províncias, situadas no norte e centro do país, onde reclama ter ganho as últimas eleições de 2014.

O líder da oposição, Afonso Dhlhakama, que está de novo em paradeiro incerto desde o mês de Outubro quando a sua residência na Cidade da Beira foi invadida pelas forças policiais que detiveram elementos da sua guarda.

Há mesmo quem faça alusão à alegada "savimbização" do diferendo moçambicano numa referência a Jonas Savimbi, líder da UNITA, oposição angolana, que acabou por ser morrer sob as balas do exército angolano em 2002.

A sua morte acabou por permitir relançar o processo negocial entre o seu movimento e o governo angolano que desembocou na assinatura do Acordo de paz de 4 de Abril desse ano.

Porém, na óptica de Joaquim Chissano, antigo presidente moçambicano, que participou na cimeira da União Africana na capital etíope, tal referência não faria sentido.

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Joaquim Chissano, antigo presidente moçambicano

 

 

 

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