África do Sul: adiada sentença de "Mido" Macie
A justiça adiou para 11 de Novembro a leitura da sentença no caso "Mido" Macie, taxista moçambicano que morreu na cadeia de Daveyton, dia 26 de Fevereiro de 2013, poucas horas depois de ter sido amarrado à traseira de um carro da polícia e arrastado durante cerca de 400 metros.
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A justiça sul-africana acusou no passado mês de Agosto oito polícias pelo assassínio de Emídeo Macie, jovem taxista moçambicano de 27 anos, interpelado pela polícia nos subúbios de Joanesburgo a 26 de Fevereiro de 2013 porque o seu carro estava mal estacionado.
Os oito polícias, que foram expulsos da corporação, estão detidos desde 25 de Agosto, até lá estavam em regime de liberdade provisória, depois de terem pago uma caução de 5 mil rands cada.
A pena incorrida pode ir até 25 anos de prisão efectiva, pelo que hoje (22/09) quando se aguardava o pronunciamento da sentença, "a defesa pediu o seu adiamento para 11 de Novembro, para apresentação de relatórios suplementares...susceptíveis de atenuar e mitigar as circunstâncias do crime, com o objectivo de reduzir as penas".
Decorre em paralelo um processo cível, no qual José Nascimento, advogado da família de "Mido" Macie pretende obter uma compensação financeira para a sua família.
Este advogado que defende também a família de Justice Malati, cidadão moçambicano encontrado morto numa cela da mesma cadeia de Daveyton no dia 1 de Junho deste ano, denuncia não ter ainda sequer obtido o respectivo relatório da autópsia.
José Nascimento, advogado família Mido Macie
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