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Médicos em greve

Médicos moçambicanos prolongam greve por mais 21 dias

Três membros da direcção da Associação Médica de Moçambique estão na lista de figuras a serem abatidas, denuncia feita pelo presidente da associação, Milton Tatia, que anunciou, ainda, a prorrogação da greve da classe por mais 21 dias. 

Médicos moçambicanos aprovam mais 21 dias de greve
Médicos moçambicanos aprovam mais 21 dias de greve © lusa
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Há membros de direcção na mira dos esquadrões da morte denúncia o presidente da Associação Médica de Moçambique 

"Recebemos uma informação que foi dada uma ordem superior, aquelas ordens superiores que não têm rosto e nem nome para que os três membros da direcção da associação médica de Moçambique fossem abatidos. Estamos a falar do presidente, eu, do vice-presidente, o Doutor Paulo Samo Gudo e do secretário geral Doutor Napoleão Henriques Napoleão Viola", descreveu Milton Tatia.

O presidente da associação médica de Moçambique anunciou, ainda, a prorrogação de mais 21 dias da greve contados a partir desta segunda-feira. Milton Tatia deixou um aviso "se qualquer uma destas ameaças se efectivar, todos os serviços de saúde serão encerrados no país, incluindo até os privados que, em jeito de solidariedade, vão encerrar os seus serviços".

Face ao braço de ferro, a classe médica apela a intervenção do presidente da república para se pôr fim a crise no sistema nacional da saúde.

Os médicos exigem melhor enquadramento na Tabela Salarial Única, aprovada pelo governo, a manutenção do subsídio de risco em 30% e a de exclusividade em 40%, assim como o da carga horária.

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