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Moçambique

Renamo opõe-se à gestão do Fundo Soberano pelo Banco de Moçambique

A Renamo não concorda que o Fundo Soberano de Moçambique, criado para os ganhos dos recursos naturais, venha a ser gerido pelo Banco de Moçambique. Para o principal partido da oposição, não há confiança que o dinheiro proveniente dos recursos minerais será bem gerido. 

Apoiante da Renamo nas ruas de Maputo em 2014.
Apoiante da Renamo nas ruas de Maputo em 2014. GIANLUIGI GUERCIA / AFP
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O Parlamento moçambicano adiou o debate inicialmente previsto para hoje sobre a lei da criação do Fundo Soberano que vaia cumular as riquezas da exploração do gás no país. Por detrás do adiamento estão divergências sobre a criação deste fundo.

A Renamo através do seu vice-líder da bancada parlamentar, Alfredo Magumisse, fez saber que o Fundo Soberano não pode e nem deve ser gerido pelo Banco Central como propõe o governo e explica as razões. 

"Desde 2020, o Banco de Moçambique nao fecha as contas, há sempre défice na gestão do dinheiro do Banco de Moçambique. Por outro lado, todos nós também nos lembramos das dívidas ocultas. O banco de Moçambique neste momento não representa fiabilidade para que todos os moçambicanos possamos confiar que o dinheiro será devidamente gasto para aquilo que se pretende e ser guardado para todos os moçambicanos e as gerações vindouras", explicou Alfredo Magumisse.

A associação do Banco de Moçambique a escândalos financeiros também faz disparar o nível de desconfiança dizem os partidos da oposição. A FRELIMO, partido que apoia o Governo e que quer ver aprovada a lei sobre a criação do Fundo Soberano, tem uma posição contrária e vai continuar a promover este projecto.

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