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Greve médicos/Moçambique

Greve dos médicos em Moçambique: "O maior perdedor vai ser o povo"

Em Moçambique, os médicos não vão paralisar a sua actividade, a partir de segunda-feira, como está marcado. A convicção é do ministro da Saúde, Armindo Tiago, que entende que, se isso acontecer, o povo será o maior perdedor.

Médico (imagem de arquivo).
Médico (imagem de arquivo). Getty image/ David Sacks
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Os médicos exigem melhor enquadramento na Tabela Salarial Única, aprovada pelo governo, a manutenção do subsídio de risco em 30% e a de exclusividade em 40%, assim como o da carga horária.

Contudo e a três dias da entrada em vigor da paralização parcial das actividades, anunciada pela Associação Médica e por 21 dias prorrogáveis, o ministro da Saúde vem garantir que estes vão apresentar-se aos postos de trabalho para servir os utentes das unidades sanitárias públicas.

Armindo Tiago sustenta à sua convicção. "Ninguém ganha quando houver greve. Nem a Associação Médica vai ganhar, nem o governo vai ganhar, mas o maior perdedor vai ser o povo e, portanto, nenhuma coisa deve penalizar o povo", defendeu.

A RFI sabe que os encontros entre a classe médica e o Ministério da Saúde são frequentes para travar a greve.

Para já, e de forma oficial, a Associação Médica de Moçambique mantêm a sua posição de avançar para a paralização parcial a partir de segunda-feira, caso as suas exigências não sejam satisfeitas.

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