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Moçambique

CIP acusa Frelimo de usar empresas públicas como "saco azul"

O Centro de Integridade Pública de Moçambique acusa a Frelimo, partido no poder, de usar as empresas LAM e a TMCEL como "saco azul”. A organização não governamental considera que esta situação afecta a rentabilidade destas empresas e alerta para o risco de insolvência.

Logótipo do Centro de integridade Pública, que denuncia novas dívidas contraídas pelo governo moçambicano
Logótipo do Centro de integridade Pública, que denuncia novas dívidas contraídas pelo governo moçambicano RFI
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O Centro de Integridade Pública de Moçambique avaliou oito empresas estatais e concluiu que algumas apresentam um risco fiscal e de endividamento para o Estado.

O director do CIP, Edson Cortez, considera que uso das empresas pela Frelimo, partido que suporta o governo em Moçambique, tem implicações na arrecadação de receitas e fala em “saco azul”.

“Depois a gente fica a acusar a gestão da empresa de serem incompetentes, mas é uma empresa que também está ao serviço do partido, para além de ser empresas que funcionam como saco azul do partido. Isso traz riscos ficais para as empresas, traz peso, afecta a capacidade de serem rentáveis e de gerarem lucros ao Estado”, denuncia.

O pesquisador do CIP, Gift Essinela, refere que a situação das empresas Linhas aéreas de Moçambique- LAM- e a Telecomunicações de Moçambique-TMCEL- é muito crítica e alerta que o Estado tem de estar preparado para o risco de insolvência.

“O Estado deve estar preparado para apoiar empresas como LAM, TMCEL que estão praticamente em situação de insolvência. Isso tem que que constar do orçamento”, explica.

O estudo “Risco Fiscal do Sector Empresarial do estado 2018 – 2021” da autoria do CIP avaliou oito empresa estatais, entre elas a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, Electricidade de Moçambique, Aeroportos de Moçambique, PETROMOC, TMCEL, LAM, CFM e a Hidroelétrica de Cahora Bassa.

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