Moçambique: Evacuação no campo de refugiados do Malawi
Está encerrado o maior centro acomodação de cidadãos moçambicanos que se refugiaram no Malawi após terem sido afetados pelos ciclones Ana e Gombe. Garantir o regresso e a retoma da vida dos moçambicanos as suas zonas de origem é o desafio.
Publicado a:
O processo de encerramento técnico dos centros de acomodação de deslocados moçambicanos das calamidades naturais decorre na vizinha república vizinha do Malawi.
César Tembe é o Director de Prevenção no Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres INGD e confirma a operação.
Já conseguimos movimentar cerca de 800 famílias o equivalente a mais ou menos 4 mil pessoas. Começamos com os maiores centros, o Centro de Bangula aquele que que albergava o maior numero de moçambicanos na ordem de 850 famílias e depois tínhamos o Centro de Nkhole e o centro de Minembe com mais ou menos 270 famílias.
César Tembe garante que as autoridades vão, nos próximos cinco dias, continuar a trabalhar de forma intensa.
No sentido delas poderem retornar a casa para poder continuar com o processo de reconstrução das suas vidas.
Estima-se que estejam deslocadas no Malawi pouco mais de 8 mil moçambicanos das províncias de Sofala, Tete e Zambézia, afetadas pelos ciclones tropical, Ana e Gombe. Uma tempestade que fez, segundo os últimos dados, mais de 20 mortos em Moçambique.
Entre Outubro de 2021 e Abril de 2022, os desastres naturais em Moçambique afectaram mais de 760 mil pessoas e pelo menos 134 pessoas perderam a vida, segundo os dados do INGD.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro