2.500 refugiados moçambicanos no Malawi
Há cerca de 2.500 refugiados moçambicanos no Malawi a necessitarem de comida e de abrigo. O governo moçambicano garante estar a acompanhar a situação e a preparar uma forma para trazer de volta ao país os seus cidadãos.
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São famílias inteiras que foram forçadas a atravessar a fronteira de Moçambique, na província de Tete, para terras seguras no Malawi. Estes 2.500 refugiados procuraram sair no final do mês passado, em Janeiro, em consequência da destruição das suas habitações e culturas causada pela Tempestade Tropical ANA.
Depois de perderem os seus bens e serem forçados a emigrar, muitas das vítimas da tempestade encontram-se a viver ao relento enfrentando mesmo escassez de bens alimentares.
A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, assegura que o governo está a par da situação.
"Temos conhecimento da situação. Temos conhecimento da assistência que está a ser dada pelo Malawi. Estamos a tomar medidas também para trazer a população de volta. Portanto, podem crer que estão a ser assistidos e bem assistidos", garantiu a chefe da diplomacia moçambicana.
A Tempestade tropical ANA tirou a vida a 38 pessoas em Moçambique, bem como a destruição de importantes infra-estruturas públicas e sociais, com destaque para as províncias de Nampula, Tete, Zambézia e Sofala.
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