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Moçambique

Lançamento da Zona Especial de Processamento Agro-industrial no norte de Moçambique

O governo moçambicano procedeu hoje ao lançamento oficial da Zona Especial de Processamento Agro-industrial do Corredor de Desenvolvimento Integrado, entre as cidades nortenhas de Pemba e Lichinga. A cerimónia foi dirigida pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, que enalteceu a importância desta iniciativa.

Cultura em Zambézia, Moçambique
Cultura em Zambézia, Moçambique CCIABM
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O projecto ZEPA na sua forma abreviada tem como objectivo melhorar a produtividade agrícola e o desenvolvimento do agro-negócio nas províncias do Niassa, Cabo Delgado e Zambézia, segundo realçou o Presidente de Moçambique Filipe Nyusi no acto do lançamento desta iniciativa na cidade de Cuamba.  

"Este é um programa que visa tirar os pequenos agricultores do ciclo da agricultura de subsistência para uma agro-indústria competitiva através de infra-estruturas competitivas, comercialização e formação necessárias para, além de melhorar a produtividade e a sua renda agrícola, gerar excedentes que possam ser comercializados e processados para agregação de valores", referiu o Presidente moçambicano.  

As actividades da zona especial estarão centradas na província do Niassa, onde as principais cadeias de valor incluem a soja, o gergelim, a macadâmia, o trigo, o feijão e o algodão, entre outros produtos.  

"O ZEPA foi também concebido para o país reduzir a dependência das importações de alimentos. Nesta primeira fase do projecto, deverá primeiro reforçar a capacidade institucional e o ambiente empresarial para o desenvolvimento agro-industrial. Segundo, apoiar a produtividade agrícola provendo a aquisição de competências e empreendedorismo para melhorar o desenvolvimento das cadeias de valor de produtos agrários", referiu ainda Filipe Nyusi.  

O projecto da Zona Especial de Processamento Agro-industrial do Corredor de Desenvolvimento Integrado que vai abranger vários distritos das províncias de Niassa, Cabo Delgado e Zambézia tem a duração de 5 anos, com um custo avaliado em cerca de 40 milhões de Euros financiados pelo governo moçambicano e pelo Banco Africano de Desenvolvimento, BAD.

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