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Moçambique/Política

Polícia descobre esconderijo de Nhongo líder de autoproclamada junta militar

As forças de defesa e segurança de Moçambique anunciaram ter localizado o esconderijo do líder da autoproclamada junta militar da Renamo, nas matas da província de Sofala.  Mariano Nhongo é acusado de protagonizar ataques contra alvos civis, a mais de dois anos nas províncias de Manica, Sofala e Tete, no centro de Moçambique. 

Ossufo Momade é o presidente da Renamo,após a morte de Afonso Dhlakama em 2018. O ex-guerrilheiro da Reanamo, Mariano Nhongo, contesta  a liderança de Momade. Nhongo, considerado fora-da-lei, continua a ser procurado pelas  forças de segurança moçambicanas que afirmaram no dia 7 de Outubro ter identificado o lugar onde esconde-se o antigo guerrilheiro do agora principal partido da oposição em Moçambique.
Ossufo Momade é o presidente da Renamo,após a morte de Afonso Dhlakama em 2018. O ex-guerrilheiro da Reanamo, Mariano Nhongo, contesta a liderança de Momade. Nhongo, considerado fora-da-lei, continua a ser procurado pelas forças de segurança moçambicanas que afirmaram no dia 7 de Outubro ter identificado o lugar onde esconde-se o antigo guerrilheiro do agora principal partido da oposição em Moçambique. AFP
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O porta-voz do comando provincial da polícia em Sofala, Anelton Zandamela,  afirmou ter encontrado o esconderijo de Mariano Nhongo, mas sem o conseguir deter.

"As operações de perseguição foram iniciadas no dia 28 de Setembro de 2021, dirigidas pelas forças de defesa e segurança, e culminaram com o alcance do esconderijo que albergava o Mariano Nhongo e os seus elementos, nas matas de Zove, localidade de Mazamba, Posto Administrativo de INhamniga no distrito de Cheringoma", explicou.

Mariano Nhongo lidera um grupo de antigos guerrilheiros da Renamo, suspeito de matar 30 pessoas, desde 2019.

O grupo de Mariano Nhongo, antigo líder da guerrilha da Renamo, contesta a liderança do actual presidente do principal partido de oposição em Moçambique, Ossufo Momade,

Nhongo não aceita igualmente as condições para a desmobilização dos guerrilheiros, decorrentes do acordo de paz assinado entre a Renamo e o governo central  de Maputo.

Segundo o antigo guerrilheiro, o seu grupo enviou uma carta com reivindicações ao Governo moçambicano em 2019 e continua à espera da resposta para uma negociação.

A polícia de Sofala garantiu por outro lado ,que as perseguições prosseguem com vista a neutralizar o líder da junta militar da Renamo, que contesta a liderança de Ossufo Momade na sucessão a Afonso Dhlakama. 

Ouça aqui  a correspondência de Orfeu Lisboa.

01:15

Correspondência de Orfeu Lisboa 07 10 2021

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