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Moçambique/ Segurança

Base de grupo terrorista é desmantelada no norte de Moçambique

Forças da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) anunciaram sábado o desmantelamento de  uma base de rebeldes,em  Cabo Delgado, no norte  de Moçambique. Armas e várias mulheres foram resgatadas no decurso da operação dos militares da referida comunidade. 

Militares moçambicanos no aeroporto  de  Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado.A vila que ficou danificada, foi ocupada durante um ano por rebeldes armados.
Militares moçambicanos no aeroporto de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado.A vila que ficou danificada, foi ocupada durante um ano por rebeldes armados. LUSA - LUIS MIGUEL FONSECA
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Num comunicado divulgado a 18 de Setembro de 2021, a SAMIM  (Missão de África Austral) afirma que, em apoio  às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), os militares da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, sigla inglesa) efectuaram a partir do dia 14 do referido mês uma operação durante a qual  capturaram uma base fortificada do grupo rebelde denominado "Al Sunnah wa Jama'ah", situada a sul do rio Messalo.

Segundo a SAMIM, a base Sheik Ibrahim, desmantelada pela força da SADC tinha sido utilizada como campo de treino, no qual foram apreendidas armas ligeiras e armamento pesado.

O  comunicado destaca a descoberta na base dos rebeldes, de um número importante de livros de treino militar, assim como vídeos e outros dispositivos de comunicação. 

As  informações recolhidas vão contribuir para uma melhor avaliação da forma como operam os grupos terroristas  em actividade na província moçambicana de Cabo Delgado, bem como o nível de ameaça do terrorismo e extremismo na região.

SAMIM (Missão da África Austral) informa também que no decurso da operação foram resgatadas três idosas,  entregues as autoridades para posteriores identificação e cuidados.

Cabo Delgado, província do norte de Moçambique, rica em gás natural, tem sido assolada desde 2017 por uma vaga de grupos terroristas, que reivindicam a sua afiliação à rede extremista autodenominada Estado Islâmico.

A coligação formada pelas forças moçambicanas, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e por militares ruandeses, voltou a restabelecer a autoridade do Estado em várias zonas em que operavam grupos terroristas, designadamente a vila de Mocímboa da Praia.

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