África do Sul vai liderar força da SADC em Moçambique
A África do Sul é que vai comandar a forca militar conjunta da SADC destacada para combater o terrorismo na província de Cabo Delgado no extremo norte de Moçambique. O Ministro da Defesa quer as forças nacionais comprometidas com os direitos humanos.
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Joaquim Mangrasse, Chefe de Estado Maior das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique, disse que o país prepara com afinco a chegada ao país dos três mil homens da força militar conjunta da SADC que vai ajudar a combater a violência extrema em Cabo Delgado.
"O nível operacional também ja se sabe, o país que tiver maior força vai comandar, neste caso é a África do Sul e Botswana vai coadjuvar", afirmou Joaquim Mangrasse.
Moçambique terá também uma palavra a dizer em todas as operações
"Faremos parte no mecanismo de coordenação dessa força ocupando a posição de estado maior com nove oficiais que vão ser integrados em todas as partes que compõem. A parte tática, cada país comanda porque é a execução no terreno", assegurou Mangrasse.
No terreno já se encontram mil soldados ruandeses.
O Chefe do Estado-maior das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Joaquim Mangrasse, não confirma e nem desmente, a morte por estes, de 30 terroristas em menos de duas semanas desde a sua chegada a província de Cabo Delgado, norte do país e, onde vários distritos são alvo de ataques desde finais de 2017.
Já o Ministro da Defesa quer as forças nacionais comprometidas com a observância dos direitos humanos sobretudo das populações.
Som Ministro da Defesa Moçambique
"Apesar de alguns terroristas utilizarem o nosso fardamento para perpetuar acções macabras que depois são atribuídas às forças armadas de Defesa de Moçambique, o que vos deve diferenciar é a forma como devem tratar e defender a nossa população, não dêem espaço para que vos confundam com aqueles criminosos que violam os direitos humanos", pediu o ministor Jaime Neto.
Jaime Neto falava na Escola Naval, na Catembe, na província de Maputo, sul de Moçambique, durante o encerramento do 34º curso de Sargentos e Praças na especialidade de fuzileiros, e instou os 120 jovens militares a não abandonarem o exército para se juntarem aos terroristas.
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