Autoridades moçambicanas exigem PCR nas fronteiras com África do Sul
Maputo seguiu os passos de Pretória e obriga que todos os cidadãos provenientes do país vizinho e que pretendam entrar para o território nacional sejam portadores do teste PCR. O anúncio foi efectuado pelo Serviço Nacional de Migração. As autoridades moçambicanas aplicam a medida idêntica uma semana depois das suas homólogas sul-africanas.
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Uma semana depois do governo sul-africano rejeitar a entrada de cidadãos moçambicanos que se apresentam aos postos fronteiriços de Ressano Garcia,Namaacha e Ponta de Ouro, com testes rápidos de despiste da covid-19, Moçambique decide responder pela mesma medida exigindo a apresentação de testes PCR.
Segundo o porta-voz do Serviço Nacional de Migração ao nível da província de Maputo, Juca Bata, a decisão implementada pelas autoridades moçambicanas está já a trazer melhorias na fluidez do movimento migratório, de pessoas e de viaturas em Ressano Garcia, principal posto de travessia entre Moçambique e África do Sul.
O que impera neste momento éa questão dos testes da covid-19. Todos os que estão a atravessar para África do Sul têm que ter o teste PCR. Se não tiverem o teste PCR, então terão que fazer o teste rápido do lado sul-africano. Mas na verdade, segundo ainda Bata,o importante é que o movimento migratório está a tornar-se fluido.
Um grupo de parlamentares da Renamo que visitou na manhã de Sábado a fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo, no sul do país, saudou a medida de reciprocidade adoptada pelo governo moçambicano.
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