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Moçambique/Cabo Delgado

Moçambique: Governo não vai distribuir armas para combater terrorismo

O governo moçambicano não vai distribuir armas para a população combater o terrorismo na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique. A decisão é de Carlos Agostinho do Rosário em resposta a pedidos recentemente feitos ao executivo.

Pessoas no quintal de uma casa sobrelotada no bairro de Paquitequete, em Pemba, um dos pontos de chegada de deslocados da violência armada em Cabo Delgado. Pemba, Moçambique, 21 de Julho de 2020.
Pessoas no quintal de uma casa sobrelotada no bairro de Paquitequete, em Pemba, um dos pontos de chegada de deslocados da violência armada em Cabo Delgado. Pemba, Moçambique, 21 de Julho de 2020. LUSA - RICARDO FRANCO
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Em resposta a um pedido da população das zonas afectadas pelos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique, o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário sublinha que não serão dadas à população.

“As armas têm de estar com quem devem estar, com as Forças de Defesa e Segurança e com as pessoas que elas confiam e não andarmos a distribuir a toda a população, como foi sugerido. Não é correcto.”

Por outro lado, o governante moçambicano garante a criação de condições para os deslocados nas zonas de reassentamento: “escolas, postos de saúde, sobretudo a água, postos policiais, arruamentos. Portanto, vai querer tudo aquilo que de facto tudo aquilo que configura o desenvolvimento”.

O primeiro-ministro moçambicano Carlos Agostinho do Rosário falava a partir da província de Cabo Delgado, por ocasião de uma visita para se inteirar da actual crise humanitária provocada pelos ataques terroristas que já provocaram mais de 560 mil deslocados e acima de 2.000 vítimas mortais.

 

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