Milhares de mineiros moçambicanos partirão para África do sul após rastreio da covid-19
A Organização Internacional para as Migrações OIM está a efectuar o rastreio da covid-19 a três mil mineiros moçambicanos que estão de regresso ao trabalho na vizinha África do Sul através da fronteira moçambicana de Ressano Garcia.
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500 mineiros já foram abrangidos pelo projecto que está a ser desenvolvido, numa primeira fase, pela OIM em cooperação com Ministério da Saúde e o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social de Moçambique.
Milhares de mineiros moçambicanos deverão cruzar a fronteira de Ressano Garcia com destino à vizinha Africa do Sul até Setembro deste ano.
Um processo que vai ser acompanhado de perto pela Organização Internacional das Migrações que está a submeter a esta classe de trabalhadores das minas o rastreio da covid-19, explica a porta-voz da organização em Moçambique Sandra Black.
"Estamos a espera de mais três mil trabalhadores. Esses mineiros estão a sair de Moçambique, vão para África do Sul, vão ficar em quarentena durante duas semanas lá antes de começar o trabalho. Eles tem contrato de vários meses, então vão ficar lá, trabalhar e quando voltar daqui a seis meses, um ano, agente vai fazer novamente o rastreio”
O centro fronteiriço de rastreio para a covid’19, operado pela Organização Internacional das Migrações foi lançado, com um financiamento não revelado, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e com o apoio do Banco Mundial.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Moçambique, 21/7/2020
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