A Renamo é um partido civil que “funciona com mentalidade militar, sempre há espera que alguém dê a ordem”, quem o diz é Michel Cahen, investigador ligado ao Les Afriques dans le Monde, o pólo de estudos africanos da Universidade de Ciências Políticas de Bordéus.
Ao microfone da RFI o investigador analisa a derrota do maior partido da oposição em Moçambique nas eleições de Outubro de 2019 e dá-nos conta dos desafios de Ossufo Momade, o líder da Renamo, para o próximo quinquénio.
Michel Cahen destaca que “ao contrário de Afonso Dhlakama, com Ossufo Momade, o partido [a Renamo] é mais importante que o seu presidente”, facto que pode ser benéfico a longo prazo para a formação política.
Michel Cahen foi entrevistado em Paris à margem do debate "As Crises de Moçambique" que decorreu no Instituto Francês de Relações Internacionais, onde apresentou a análise: “A Renamo como partido político armado. Uma análise dos seus antigos combatentes e a campanha eleitoral de 2019”.
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