Moçambique: Junta Militar reivindica ataques
O chefe da auto-proclamada Junta Militar da Renamo reivindica a autoria dos recentes ataques armados no centro do país. Em declarações ao diário Notícias, Mariano Nhongo, afirma que os ataques são a resposta à violenta intervenção da polícia durante o processo eleitoral e garante que vão continuar.
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Em entrevista telefónica ao diário Notícias, o chefe da auto-proclamada Junta Militar da Renamo reivindicou a autoria dos ataques armados no centro do país, que desde domingo já fizeram pelo menos cinco vítimas mortais.
Mariano Nhongo justifica que os ataques são a resposta à violenta intervenção da polícia durante o processo eleitoral e garante que vão continuar.
Sobre o processo de desarmamento, desmobilização e reintegração dos homens armados, no quadro da implementação do acordo de paz assinado no passado di 6 de Agosto, o chefe da auto-proclamada Junta Militar da Renamo descarta qualquer tipo de diálogo com o líder do partido da oposição, Ossufo Momade, com quem diz estar "de costas voltadas".
Mariano Nhongo afirma, porém, que está disponível para encetar conversações com o chefe de Estado de Moçambique, Filipe Nyusi.
Correspondência de Orfeu Lisboa
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