Guiné-Bissau: PJ queimou duas toneladas de cocaína
A Polícia Judiciária guineense procedeu à queima de cerca de duas toneladas de cocaína apanhadas na semana passada no interior da Guiné-Bissau.
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A Polícia Judiciária guineense queimou, no sábado 7 de Setembro, cerca de duas toneladas de cocaína apreendidas no interior da Guiné-Bissau.
Perante pessoal das Nações Unidas, da Interpol, da CEDEAO e de jornalistas, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes reafirmou o compromisso do Governo em combater o crime organizado no país e anunciou um apoio robusto à Polícia Judiciária.
Aristides Gomes garantiu a Guiné-Bissau precisa ser limpa do crime organizado para que possa atrair o investimento privado internacional e lamentou que alguns guineenses estejam a duvidar da seriedade do Governo quando diz que queimou cerca de duas toneladas de cocaína.
Ouça as declarações de Aristides Gomes, primeiro-ministro guineense. Som recolhido pelo nosso correspondente, Mussá Baldé.
Aristides Gomes, primeiro-ministro guineense
Recorde-se que a droga foi apreendida na segunda-feira 2 de Setembro, e foi a maior apreensão de droga jamais efectuada na Guiné Bissau. Domingos Correia, director nacional adjunto da Polícia Judiciária explicou aos jornalistas que a droga chegou à Guiné-Bissau há cerca de uma semana, por via marítima, e estava escondida em residenciais em Canchungo e Caió.
Se fosse vendida, a droga apreendida renderia cerca de 32 milhões de euros. A Polícia guineense acredita a droga apanhada, pertence à mesma rede que em Março passado, no dia das eleições legislativas, foi surpreendida pela PJ na posse de 789 quilogramas de cocaína.
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