Continua polémica do recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau
De polémica em polémica assim vai o recenseamento eleitoral na Guiné Bissau. O governo diz que o processo termina na quarta-feira, dia 19, com mais de 90 por cento de potenciais eleitores inscritos. Do seu lado, agentes do recenseamento continuam a cobrar subsídios acordados com o governo para executar o trabalho, e os partidos, pelos menos alguns, contestam a fiabilidade do processo.
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O recenseamento termina, mas as polémicas persistem. Os agentes do recenseamento continuam a cobrar subsídios acordados com o Governo para executar o trabalho.
Os partidos, pelo menos alguns, contestam a fiabilidade do processo. Acusam o Governo de ter chamado técnicos informáticos da Nigéria sem que se saiba ao certo como.
Aqueles técnicos seriam responsáveis pela programação informática dos computadores utilizados na recolha dos dados biométricos dos eleitores.
Agora é a vez de um outro grupo de partidos, onde se inclui o PAIGC, questionar a presença no Gtape de três supostos técnicos informáticos portugueses contratados pelo Ministério Público para acompanharem o recenseamento eleitoral.
Os três técnicos foram impedidos de entrar nas instalações do Gtape que agora pediu ao ministério público mais informações sobre a proveniência e as qualificações dos mesmos.
É no meio destas polemicas que o Presidente José Mário Vaz vai marcar a data das eleições legislativas antes do próximo sábado.
De Bissau, o nosso correspondente, Mussá Baldé.
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