PGR nega ordenar suspensão de recenseamento eleitoral na Guiné Bissau
Na Guiné Bissau, o ministério público dá o dito por não dito, dizendo que não há ordem nenhuma para suspender o recenseamento eleitoral, como se chegou a dizer há dias no país. Um comunicado da Procuradoria-geral da República, afirma esta terça-feira que apenas se ordenou a suspensão dos trabalhos no servidor principal.
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Até pode ser entendido como o dito por não dito por parte do Ministério públlico.
Quatro dias depois de uma suposta ordem no sentido de parar com o recenseamento eleitoral, afinal não há ordem nenhuma nesse sentido.
Pelo menos é o que diz um comunicado da Procuradoria-Geral da República, emitido esta terça-feira em Bissau.
Segundo o comunicado, em momento algum, o Ministério Público, suspendeu o processo de recenseamento eleitoral.
Apenas ordenou a suspensão dos trabalhos no servidor principal, devido a fortes suspeitas que impendem sobre alguns técnicos guineenses, que operam naquele equipamento.
Diz ainda o comunicado da Procuradoria, que tendo em conta as denúncias de irregularidades levantadas por alguns partidos políticos, decorrem inquéritos em vários tribunais do país, envolvendo técnicos de administração eleitoral.
O que acontece é que o Gtape - gabinete técnico de apoio ao processo eleitoral - tem estado de portas fechadas, com a polícia a vigiar, o próprio diretor da instituição, Cristiano Na Betam, a trabalhar num outro local.
Esta quarta-feira, o presidente José Mário Vaz volta a reunir-se com todos os partidos para analisar este conturbado processo eleitoral.
De Bissau, o nosso correspondente, Mussá Baldé.
Mussá Baldé, correspondente, em Bissau
Entretanto, uma nota de imprensa do representante especial da CEDEAO, na Guiné Bissau, informou que a missão ministerial, recentemente adiada, da organização sub-regional, estará, na capital guineense, amanhã, 12 de dezembro.
A missão ministerial da CEDEAO, inscreve-se no âmbito das eleições legislativas na Guiné Bissau e tem um programa de encontros com titualres de órgaos de soberania, dirigentes dos partidos políticos e representantes da comunidade internacional.
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