Greve dos transportes na Guiné-Bissau
Os motoristas de táxi e de transportes colectivos iniciaram hoje uma greve de três dias para protestar contra o estado das estradas e as operações stop da polícia, esta paralisação tendo desde já obrigado milhares de pessoas a efectuarem hoje os seus trajectos a pé.
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Convocado pela federação das associações de motoristas e transportadores da Guiné-Bissau, este movimento de bloqueio deixou os guineenses sem alternativa que não seja caminhar a pé para se deslocarem para o interior do país ou irem para o emprego na capital, a greve tendo também afectado as ligações terrestres com o Senegal, Guiné-Conacri e a Gâmbia.
Os motoristas que pretendem reclamar melhores condições das vias, uma definição das competências entre as diversas entidades reguladoras das estradas, dizem-se também cansados das incessantes operações de stop da polícia de trânsito para efectuar cobranças que eles consideram, em muitos casos, ilícitas.
Diante deste novo movimento que acontece numa altura em que os professores e os guardas prisionais estão igualmente a observar uma paralisação, o governo convocou a liderança da federação dos motoristas para uma reunião de emergência. Mais pormenores com Mussa Baldé.
Mussa Baldé, correspondente da RFI em Bissau
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