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Guiné-Bissau

Aristides Gomes garante financiamento para eleições

Regressado este sábado de um périplo por seis países da sub-região, o primeiro ministro guineense Aristides Gomes garante haver financiamento para as eleições legislativas de 18 de Novembro.

Aristides Gomes ici en 2008.
Aristides Gomes ici en 2008. AFP PHOTO / GEORGES GOBET
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Aristides Gomes visitou o Senegal, a Costa do Marfim, o Gana, a Nigéria, o Togo e a Guiné-Conacri para, junto das mais altas autoridades desses países da CEDEAO agradecer os esforços para estabilização da Guiné-Bissau, fazer um ponto da situação sobre a situação política guineense e ainda solicitar apoios para a realização de eleições legislativas a 18 de novembro.

Optimismo e confiança são as palavras do primeiro-ministro guineense ao chegar este sábado (2/06) à Bissau, citando as indicações que recebeu dos líderes dos seis países que visitou.

A questão das verbas para o escrutínio não será um problema afirmou Aristides Gomes que lançou o apelo "aos actores políticos, que deverão participar nessas eleições, para que sejam optimistas, porquanto haverá meios para as eleições e elas serão organizadas de molde a satisfazer toda a gente, através da criação de um clima numa base de transparência...portanto nós vamos estar à altura de criar condições para que toda a gente se sinta à vontade, através do recenseamento que nós vamos fazer e do escrutínio que vai ter lugar em Novembro".

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Mussa Baldé, correspondente em Bissau

Sobre a polémica que se levantou no país entre os dois principais partidos no actual Parlamento, o PAIGC e o PRS, sobre que tipo de registo eleitoral que deve ser feito, Aristides Gomes deixou as garantias de que haverá dinheiro, para que se faça o registo dos eleitores e os cartões serem entregues aqui no país.

Serão necessários cerca de 7,5 milhões de dólares para as eleições de 18 de novembro, sem contar com o registo eleitoral, a União Europeia prometeu cerca de 1,5 milhão de euros e o governo guineense disponibilisou 1,8 milhões de dólares.

A comunidade internacional já deu indicações de que não estaria em condições de pagar mais 1,5 milhões de dólares para o registo eleitoral, tendo admitido que a única solução para respeitar as datas, poupando tempo e dinheiro, seria imprimir os cartões fora da Guiné-Bissau, o que seria feito com apenas 200 mil dólares.

O PRS ameaçou boicotar as eleições se os cartões de eleitor forem impressos no estrangeiro e esta quinta-feira a Aliança das Organizações da Sociedade Civil exigiu o mesmo.

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