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Guiné Bissau

Continua crise na Função Pública e escolas na Guiné Bissau

Continua a situação de crise social na Guiné Bissau com apelos de sindicatos à paralização na Função Pública ou professores com salários em atraso e o ano lectivo escolar que começa oficialmente mas na prática não há aulas. A reunião desta quinta-feira do Conselho de concertação social não deu em nada e foi agendado novo encontro para a próxima semana.

Governo declara aberto ano lectivo escolar que não começou porque professores sem salários não dão aulas
Governo declara aberto ano lectivo escolar que não começou porque professores sem salários não dão aulas LEON NEAL / AFP
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A situação de crise social continua na Função Pública, na Guiné Bissau, onde professores e funcionários públicos têm salários em atraso ou então reivindicações salarias estão bloqueadas.

Um bloqueio que atinge também o funcionamento do ano escolar, com professores que não viram as suas reivindicações aceites não vão dar aulas, apesar de o governo ter declarado oficialmente, aberto, o ano lectivo escolar, esta quinta-feira, 12 de outubro.

Para ontem realizou-se igualmente uma reunião do Conselho permanente da Concertação social, órgão tripartido, sindicatos, patronato e governo, terminou sem qualquer resultado de concreto.

Dois dos principais pontos em discussão, reivindicações salariais e o bloqueio de salários de alguns funcionários, nomeadamente, professores.

Assim, foi agendado novo encontro para a próxima sexta-feira, segundo Estevão Có, secretário-geral, da UNTG, central sindical guineense, para "um debate alargado sobre a problemática da educação".

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Estevão Có, secretário-geral da UNTG na Guiné Bissau

Recorda-se que cerca de 7 mil funcionários, entre os quais, 4 mil professores, não auferiram os seus salários no mês de setembro, sem falar em atrasos, de vários meses em muitos casos em diferentes sectores da vida pública e privada.

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