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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Agitação política assinala Massacre de Pindjiguiti

Na Guiné-Bissau, Massacre de Pindjiguiti ficou marcado, este ano, pela discórdia total entre o Governo e os sindicatos representativos dos trabalhadores. Normalmente o 03 de Agosto costuma ser momento de comunhão entre o governo e os sindicatos.

O massacre em 1959 de cerca de 50 estivadores do Porto de Pindjiguiti
O massacre em 1959 de cerca de 50 estivadores do Porto de Pindjiguiti Imagens de Arquivo
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Os trabalhadores faltaram às comemorações presididas pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, que anunciou dias melhores para os funcionários públicos.

Estevão Có, o secretário-geral da maior central sindical do país, a UNTG, lembrou que, há 58 anos, trabalhadores guineenses das empresas portuguesas tombaram perante as balas do colonialismo, reivindicavando melhorias salariais.

De acordo com Estevão Có, hoje os trabalhadores da Função Pública guineense lutam pelos mesmos motivos.

O secretário-geral da Confederação dos Sindicatos Independentes, Filomeno Cabral, alinha pelo mesmo diapasão.

Considera que é preciso um reajuste dos salários dos servidores públicos, mas sobretudo é preciso dizer ao governo que basta de crise política.

Segundo Filomeno Cabral, a crise está a prejudicar muito os trabalhadores da função pública.

Recorde-se que o Massacre de Pindjiguiti é uma data simbólica na Guiné-Bissau. 

O massacre, levado a cabo pela tropa colonial portuguesa, ceifou a vida a dezenas de trabalhadores guineenses.

Os trabalhadores mortos eram na sua maioria estivadores que operavam em navios de cabotagem no porto comercial de Bissau, na localidade de Pindjiguiti.

Confira aqui a correspondência de Bissau com Moussá Baldé.
 

01:41

Correspondência da Guiné-Bissau

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